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PEDRA
POESIA
NO Nº29/30
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Fender aqui a pedra; procurar o que se torna
no seu próprio sentido: este peso. Assim se espera
que chegue um equilíbrio novo até podermos conhecer
o modo como diante de nós fica imóvel. O tempo
há de passar depressa. As mãos estão unidas
à sua volta e recebem o que nela estava mais distante
até se consumar em nós o que também há-de ser
a leveza.

 
Relâmpago nº29/30
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Prémio Luís Miguel Nava
Prémio Luís Miguel Nava