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Acerca dele há a considerar aspectos que não deveríamos
esquecer. As suas faces são iguais, mas é aí que
existem
reflexos diversos, vestígios abandonados, a súbita passagem
das mãos. Uma sombra chega, percorre-as e sem pressa procura
o que há-de ser uma recordação há muito
esperada. Encontra-se
nela o melhor exemplo de tudo o que se conhece. Uma outra
simetria pode ser-lhe atribuída. É a que o transforma,
submissa
a uma ordem diferente, ao que se manifesta no seu interior
vazio, o único sentido onde cada coisa se perde, uma espécie
de inapreensível matéria, a da consciência. Agora
tudo parecia
um pouco mais sereno à sua volta. Deixa-se cercar pelo espaço
até que se encontre próximo de nós. O vento depois
passa.
O que nos pertence dá-lhe outra dimensão. Ao longe, as
árvores. |
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