É a paisagem que desejo
o teu corpo assim pintado
perto do rio e das suas margens
erguido como as árvores, em tumulto
como os maciços de arbustos.
o teu corpo dá frutos que apanhas
e fazes com eles um chapéu
de abas pintadas como
nas aves as asas.
Ou usa-lo imitando o teu cabelo
escondido
que te cairia comprido dos dois
lados da cara, como caem as duas vagens
quase secas, grandes e abertas, redondamente
misteriosas. Assim. Para onde
estavas
a olhar? |