Uma apetência
de lugar, acaso?
Ou só o acaso de apetência alguma?
E, depois disso, uma negrura de anos
se abrindo a, cada vez, outra mais funda,
talvez ciosa. E a esquivar, portanto,
a idolatria que lhe configuram.
Uma apetência virtual? Mas, que acto
a inclina ao estrépito, à avidez que impugna
para, de dentro do vazio, o espaço
surdir do estrondo primordial figura?
Estrondo apenas? Ou vislumbrar-se o pacto
na arcaica imensidade da cesura
que se prolonga em já lugar de pasmo?
Porque é o pasmo que, de facto, funda.