A manhã
estática parada
Entre o Tejo azul e a Torre branca
Que branca e barroca sobe das águas
Manhã
acesa de silêncio e louvor
Na breve primavera violenta
Assim a minha vida que era calma
De repente
se tornou ânsia e saudade
Mas a brisa
da varanda é doce e suave
Um pássaro canta porque alguém regou
Maio de 2000