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Os ramos estremecem,
Tudo está consumado. São estas as primeiras
palavras. Quem o disse? Apenas se escutou essa harmonia
como se ficássemos nela abandonados. Ela há-de ser repetida,
porque tudo o que termina precisa de ser compreendido
para sempre. As primeiras palavras parecem-se com as últimas;
as folhas
estão caídas e atravessam a terra revolvida para se tornarem
diferentes. A voz que tínhamos principiado a ouvir também
é a mesma
e já se tornou outra. De súbito, o tempo passa por ela.
O final aproxima-se,
os lábios procuram o silêncio. Olhamos, e vemos ainda as
mesmas folhas. |
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