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Uma planta nasce
dividida num vaso. Metade das suas folhas
pertence-me; a outra é de alguém que desconheço.
Ambos
estamos ali a ver o mesmo? É no meio que principia a erguer-se
um caule inexistente. Seremos os dois um só? E olhamos
para o que fica dividido até sabermos onde está completa
a planta.
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